Literatura Informativa - literatura composta
por documentos a respeito das condições gerais da terra conquistada.
A Carta de Pero Vaz de Caminha - Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden - Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry - Registro da antropofagia e descrição dos costumes indígenas II - Literatura Jesuítica (José de Anchieta).
A Carta de Pero Vaz de Caminha - Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden - Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry - Registro da antropofagia e descrição dos costumes indígenas II - Literatura Jesuítica (José de Anchieta).
Barroco – Surgiu na Europa, meados do século XVI
- Brasil, início do século XVII. cultismo (exagero e rebuscamento formal) e
conceptismo (exagero no plano das idéias) são manifestações de excesso da
literatura barroca. Características:
Arte da Contra-Reforma. Conflito entre corpo e alma. Temática do desengano (o
desconcerto do mundo). Linguagem
ornamental, complexa. Gregório de Matos
(Boca do Inferno) - Padre
Antônio Vieira.
Arcadismo (ou Neoclassicismo)
- Arte ligada ao Iluminismo. Oposição ao barroco. Racionalidade. Simplicidade e
clareza. Imitação dos clássicos. Imitação
da natureza campestre. Bucolismo: adequação do homem à harmonia e serenidade da
natureza. Relação com
a Inconfidência Mineira. Tomás Antônio
Gonzaga (Marília de Dirceu)
foi degredado e Cláudio
Manuel da Costa (Obras poéticas) suicidou-se na prisão. Silva
Alvarenga (Glaura) - Basílio da Gama (O Uruguai) morte de Lindóia. Santa Rita Durão (Caramuru) morte de Moema.
Romantismo - Fins do século XVIII,
apogeu na 1ª. metade do século XIX. Ascensão da burguesia. Implantação
definitiva do capitalismo. Individualismo e subjetivismo. Sentimentalismo.
"Mal do século" (o tédio). Culto à natureza. Sonho, fantasia,
tendência à idealização. Escapismo: tendências suicidas, culto da morte,
criação de mundos imaginários, entrega ao álcool e à orgias. Liberdade
artística. Desobediência às regras clássicas. Brasil: Início: 1836 - Suspiros
poéticos e saudades, de Gonçalves
de Magalhães. Fim: Década de 1870, morte dos últimos românticos
importantes: Castro Alves e José de Alencar. Autores: Gonçalves de Magalhães (Suspiros
poéticos e saudades). Gonçalves Dias (I-Juca Pirama).
Real-Naturalismo - II metade do século XIX - Objetivismo e impessoalidade. Busca da verossimilhança. Pessimismo. Racionalismo. Análise psicológica. Análise social. Arte vinculada às novas teorias científicas e ideológicas européias (Evolucionismo, Positivismo, Determinismo, Socialismo, Medicina Experimental). , o homem é produto do meio (Taine). Naturalismo: mais sociológico e biológico. Tobias Barreto. Sílvio Romero. Aluísio Azevedo (O mulato – O cortiço). Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas).
Real-Naturalismo - II metade do século XIX - Objetivismo e impessoalidade. Busca da verossimilhança. Pessimismo. Racionalismo. Análise psicológica. Análise social. Arte vinculada às novas teorias científicas e ideológicas européias (Evolucionismo, Positivismo, Determinismo, Socialismo, Medicina Experimental). , o homem é produto do meio (Taine). Naturalismo: mais sociológico e biológico. Tobias Barreto. Sílvio Romero. Aluísio Azevedo (O mulato – O cortiço). Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas).
Simbolismo - Crise da concepção positivista. A palavra
tem poder de evocar sensações. Culto da beleza. Religiosidade. Gosto pelo
incompreensível. O mundo sensível não é o real (Platão). Expressa a essência e
não a coisa. A coisa é apenas sugerida. Cultivo da musicalidade. Ruptura da
métrica tradicional, Surgimento do verso livre. Concepção mística do mundo.
Manifestação da maiúscula alegorizante. Sugestão de alvura e transparência como
evocação da concepção mística. Interesse pelo indefinido e pelo mistério.
Alienação social. Oposição à rigidez do Parnasianismo. 1893 - Missal e Broquéis
- Cruz e Sousa. Alphunsus de Guimarães
Parnasianismo - Ruptura com a visão de mundo romântica. Rigor
e culto da forma. Impessoalidade. Objetivismo. Vocabulário aristocrático. Rima
rica e metro perfeito. Predominância da forma sobre o conteúdo. Inspiração na
Antigüidade clássica. Valorização das formas fixas (soneto, balada, rondó).
Valorização do verso alexandrino. Não há preocupação social. Alberto de
Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Vicente de Carvalho.
Simbolismo X
Parnasianismo - Subjetividade X
Objetividade - Interiorização X Exteriorização - Espiritualidade X materialismo.
O parnasianismo continuou a dominar, sufocando o simbolismo que se tornou
“marginal”. Cruz e Sousa só foi valorizado após sua morte.
Pré-Modernismo - 1902 a 1922 - grupo
passadista (parnasianos e simbolistas retardatários) - grupo renovador (sob
variadas linguagens, com predomínio da prosa neo-realista, um conjunto de
escritores – sem um projeto comum – tenta olhar para o país de uma forma mais
ou menos crítica. eclético (mistura
de várias tendências). Euclides da Cunha (Os Sertões). Graça
Aranha (Canaã). Augusto dos Anjos (inclassificável).
Modernismo - A Semana
de Arte Moderna - Antecedentes europeus: as vanguardas:
Futurismo, Cubismo, Dadaísmo. Antecedentes
brasileiros: publicação, em 1917, de diversos livros de poemas em
que jovens autores buscavam uma nova linguagem, ainda não bem realizada. (Nós,
de Guilherme de Almeida; Juca Mulato, de Menotti del Picchia; Cinza
das horas, de Manuel Bandeira; e Há uma gota de sangue em cada poema,
de Mário de Andrade). A célebre exposição de Anita Malfatti, em 1917, e que foi
duramente criticada por Monteiro Lobato em seu célebre artigo Paranóia ou
mistificação. Jovens artistas paulistanos saíram, então, em defesa da
pintora, criando uma polêmica que os ajudou a formar um grupo desejoso de mudar
a arte e a cultura brasileira.
A semana de Arte Moderna - Realizada em fevereiro de 1922, no Teatro
Municipal de São Paulo, a Semana representou a ruptura barulhenta com os
princípios estéticos do passado.
A proposição de uma
"semana" (na verdade, foram três noites) implicava uma amostragem
geral da prática modernista. Programaram-se conferências, recitais, exposições,
leituras, etc. O momento mais sensacional deu-se na segunda noite, quando
Ronald de Carvalho leu um poema de Manuel Bandeira: Os sapos, uma ironia
corrosiva aos parnasianos que ainda dominavam o gosto do público. Principais participantes da Semana: Mário
de Andrade - Oswald de Andrade - Graça Aranha - Ronald de Carvalho - Menotti
del Picchia - Guilherme de Almeida - Anita Malfatti - Di Cavalcanti –
Villa-Lobos - Guiomar Novaes.
Pós-Modernidade – legitimação da pluralidade. Desestruturação do
enredo. Ficcionalização de outros gêneros. Realismo mágico. Poesia marginal. Poesia concreta. Música – Autores:
Raquel de Queirós (O Quinze). Cecília Meireles (O romanceiro da Inconfidência). Guimarães Rosa (Grande Sertão:
Veredas). Jorge Amado (Gabriela,
cravo e canela). Ferreira Gullar (A Luta Corporal,
Poema Sujo). Antônio Callado (Quarup). José J. Veiga (A hora dos ruminantes,
Os cavalinhos de Platiplanto). Lygia
Fagundes Telles (Antes do baile verde, As meninas). João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina) Dalton Trevisan (Novelas nada
exemplares, O vampiro de Curitiba).
Ignácio de Loyola Brandão (Não verás país nenhum, Zero). Vinícius de Moraes. Torquato Neto. Paulo
Leminski. Mário Quintana. Luís Fernando Veríssimo. Rubem Braga. Décio
Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos. Chico Buarque de Holanda.
Etc.
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